domingo, 25 de setembro de 2011

Busca ao senhor dos cavalos




Desde que os vislumbrastes, persegues cavalos selvagens. Estão todos ali. Estão todos aí, nos campos da tua mente. Cavalos do pensamento, que correm pelo pasto. O pasto da imaginação. O pasto da tua ação. Em prados que nunca existiram.
Desiste de domá-los. Esquece teus cavalos. Não é este o teu fim. A meta não é domá-los.
Busca ao senhor dos cavalos, perante o qual silenciam, diante do qual rodopiam e se desfazem, feito poeira na bruma... como que gotas de espuma a se desfazerem no mar. Erige ali teu altar, teu nicho de adoração. Estrela vespertina fulgindo no coração, além de toda pastagem, além da imaginação.

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