quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Essa voz...

É meio que apear da vida, em pleno calçadão, e colocar a concha do ouvido ao rés do chão... do outro lado, Juiz de Fora, do outro lado, diametralmente oposto, que concha ou que hálito, que boca a desdizer, ouvindo, que ouvido a desescutar, falando?
Nessas entorces de ruptura, entre o andar e o pensamento, entre o olhar e a procura, entre quem fala e desescuta, nessas entorces que afetam o ato, que afetam o espaço que se enrijece, um outro ato se faz sem ser, como montagem de figuras em quadrinhos... que desalinho, belo, se avista, quando o olhar não o procura...
Apenas queda, no anomimato, o corpo, o plexo, o abraço, nesta calçada; pano de fundo para outra concha, outros ouvidos...

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