segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A teia do destino

Perambulava, certa ocasião, ao sabor dos ventos, quando, a meus pés, deparei com o que me pareceu parte de uma antiga e amarelecida publicação. Chamou-me a atenção o formato dos caracteres impressos, diferente do alfabeto que usamos para nos comunicar. Um velho amigo, viajante Ananda Marga, identificou o idioma como sendo o sânscrito e traduziu o conteúdo:

Kavyakanta, aquele cuja fala é poesia, nunca compareceu às convenções de Pânditas para receber os lauréis e homenagens de que seus versos foram e são alvo, em nenhuma ocasião. Não se sabe onde mora, o que faz, nem mesmo seu verdadeiro nome.
Sua indiferença quanto a se fazer presente aos eventos gerou, em torno da sua figura, o culto do mito, como se o mesmo, de outro modo, jamais houvesse existido.

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